quarta-feira, 30 de outubro de 2013



cá estou eu de volta a escrever neste meu cantinho. a verdade é que é neste espaço que deixo as minhas mágoas escorrerem, sem vergonha. limitando-me a senti-las. hoje estou aqui a pensar na sorte que eu tenho em ter os amigos que tenho ao meu lado. sou uma abençoada, sem dúvida. o único mal é que eles estão tão longe de mim...e claro sinto saudades. saudades dos meus meninos e das nossas porcarias. saudades da minha grande amiga. pois é... hoje precisava dela aqui para lhe contar algo que não lhe consigo contar através de meios de comunicação. quero contar-lhe que o meu estômago está a permitir uma nova criação de borboletas e estou assustada, mas eu sei que se falasse disto com ela, ela iria compreender-me como mais ninguém compreende, enfim. estou assustada porque faz anos que não sentia estes arrepios na barriga e para variar sei que nunca serei correspondida. que fazer quando sabemos que o melhor é afastar-nos da pessoa mas o que nos apetece é estar bem perto dele? não sei... já estou a ver o fim desta história, mais uma desilusão. afinal de contas só têm sido desilusões, mas aqui a parva não aprende..

domingo, 2 de junho de 2013


shit just happens...fucking truth! como sempre voltei a fazer porcaria e a enrolar-me num dos meus habituais problemas infinitos. por algum motivo desconhecido, adoro estragar tudo e jogar-me de cabeça até mesmo para dentro de um poço sem fundo. a verdade é que gosto de arriscar, e quando arrisco, arrisco tudo, nada bom, nem aconselhável. crio os meus próprios problemas e erro vezes sem conta ao não parar de arriscar tudo o que é bom na minha vida. de facto faço de tudo para uns momentos de felicidade, falsa felicidade. algo que naquele instante me faz sentir bem, mas que desaparece rapidamente. estou farta de ser assim, mas é algo tão natural em mim...simplesmente não consigo mudar isso. talvez alguém ouça os meus gritos e me salve deste infinito poço. talvez alguém me proporcionará a verdadeira felicidade ou talvez não..

quinta-feira, 23 de maio de 2013

tenho saudades de me expressar. sinto-me frustrada, sinto necessidade de falar, mas nada me sai. guardo tudo aqui dentro, deposito tudo neste monte que se está aqui a criar. tenho saudades de várias coisas: do meu país, da minha família, da neve, dos campos, do verão, da felicidade, do amor. tenho saudades do verão passado que apesar de tudo foi passado na melhor companhia. ai se eu gostei desse verão... mas o que interessa é o presente e não gosto do que estou a sentir. sinto-me vazia, incompleta, apática perante a vida. estou a deixar que ela me passe ao lado... preciso urgentemente de sair daqui, de levar um abanão que me desperte, que me faça apaixonar de novo pela vida. triste, muito triste.

domingo, 24 de fevereiro de 2013



estou farta de pessoas. todos os dias tenho de levar com os meus problemas e os deles. o que estou a dizer é de facto egoísta, eu sei e, aliás, vai contra a minha maneira de ser. mas neste momento preciso de ficar fechada num teatro, ficar num velho palco sozinha a pensar e refletir sobre a minha vida. preciso de libertar todo este peso que sinto ter em cima. preciso de descansar, deixar de estudar, de ensaiar, de conviver. preciso de estar apenas com a minha pessoa, em paz para encontrar a solução para a confusão que criaram na minha vida. talvez até fui eu a criá-la, não sei. porque preciso de o fazer num teatro? porque estar em cima de um palco faz-me bem, faz-me sentir em casa. talvez seja esse o meu lugar de eleição. eu, o palco, o pó, as cortinas pretas, a madeira antiga e meia dúzia de luzes, ou talvez nenhuma. só sei que preciso de acordar para a vida. viver de novo.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013




"Não sei o que hei de fazer à minha vida,
sinto-me perdida.
Longe de ti, cheia de dor,
restos de amor.

À minha volta, cães esfomeados.
Querem-me comer até a sola dos sapatos.
Não sabem ou não querem amar,
desejam apenas a fome saciar.

Eu não quero ser cadela,
quero ser a tua donzela.
Quero ser amada e de volta amar,
viver apenas, parar de procurar.

Melhor seria se eu fosse a tua bela,
tua. Não dele,
não de um outro ele.
Tua, só tua, meu, só meu.

Em tempos, assim o éramos,
mas o sentimento nós gastámos.
Agora estou sem ti, perdida...
O que é que eu faço à minha vida?"
-Roxana Lugojan-






sinto-me bastante triste hoje. sinto uma grande solidão. tenho amigos, mesmo muito bons amigos e uma óptima família, eu sei disso. mas, por vezes, até no meio das pessoas que mais gostamos nos sentimos sós. talvez sinta isso porque à minha volta está toda a gente feliz e eu acho essa felicidade, em quase todos, falsa. como pode uma pessoa estar feliz durante 24h? não pode. ou talvez eu só pense isto por não conhecer o verdadeiro sentido da felicidade. talvez esteja triste porque todos os dias se forma um novo casal à minha frente e eu fico apenas no lugar do espectador, a apreciar as belas histórias de amor que à minha volta acontecem. continuo sentada. após várias tentativas de encontrar algum tipo de amor correspondido, fartei-me. deixei de procurar, limito-me a ficar a ver os outros felizes ao lado de alguém. não costumo desistir, e talvez ainda não tenha desistido, mas estou cansada de tantas tentativas falhadas. estou cansada de ser a diversão do momento e não algo especial. talvez esteja triste porque o meu príncipe se tenha perdido pelo caminho ou talvez porque já o encontrei e o deixei escapar um dia, há muitos anos atrás. talvez esteja triste porque quero sorrir e sentir-me realmente feliz, sentir-me protagonista da minha própria história de amor. sim, talvez seja isso. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013





preciso de algo que me faça sentir viva, algo ou alguém que me dê toda aquela adrenalina e aquele sentimento de viver intensamente, de querer aproveitar todos os segundos. preciso de algo que dure e me dê estabilidade. preciso de algo que me faça feliz. de alguém que me valorize. preciso do amor sentido, correspondido. preciso de me sentir precisa.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013




o stress está-se a apoderar de mim. descontrolei-me e fiz coisas que não deveria ter feito. já estava à espera deste dia chegar, estava a acumular demasiadas coisas, precisava de me libertar delas e assim o fiz. só que não o fiz no momento certo e nem me sinto nada livre, sinto-me ainda mais pesada... estou desconcentrada, com vergonha, com falta de um rumo certo. estou com saudades da minha segurança e confiança. vou tentar começar de novo, do zero, só espero que as circunstâncias me permitam tal coisa e que não se metam mais na minha vida. preciso de ser deixada no meu canto, apenas com os problemas que já tenho, com as lembranças e vivências, a desenhar um novo amanhã.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013



devo dizer que adoro ver duas das pessoas mais importantes na minha vida tão bem acompanhadas e tão felizes. é tão bom ver o quanto crescemos e o quão diferentes estamos agora. na realidade, nenhuma de nós imaginou que viríamos a ser assim e a seguir estes caminhos. estou orgulhosa delas e estou feliz por elas, têm a pessoa certa ao seu lado. três meninas já são quase três mulheres...como o tempo passa! nada correu da forma como esperávamos, tudo deu imensas voltas de 360º: separamos-nos, voltamos-nos a juntar passado 1 ano e tudo continuou consistente, houve discussões e ainda há, fomos a londres e a paris, conhecemos um pouco deste grande mundo. juntas crescemos, evoluímos e estamos quase a seguir novos caminhos de novo. incrível como o tempo passa... (volto a aconselhar-me, a mim mesma, a aproveitar ainda mais a vida e espero que este conselho não sirva só para mim.) adoro-vos minhas lindas cabras!




a passagem de ano foi muito boa. não tão boa como a do ano passado, mas foi boa. passada na companhia de óptimas pessoas. para além desta noite de passagem de ano, adorei a estadia em lisboa e o passeio na baixa. é sempre agradável ver umas lojinhas, rever velhos bons amigos e fazer novos.