sábado, 19 de setembro de 2015

O tempo tem passado. Talvez me esteja a passar um bocado ao lado. Sim. Ultimamente, sim. Acho que preciso de viver. Sorrir e fazer merdas. Não tenho feito nada. Tenho pena. Hoje li um texto esquecido por algum blog. Fez-me pensar. Fez-me pensar. Fez-me pensar na minha ultima relação. Nesses tempos também não fazia muito, mas estava feliz. Agora também não estou infeliz, mas falta-me algo. Não me falta esse meu antigo amor. Com ele já perdi o tempo. Falta-me simplesmente algo ou alguém. Penso que seria mais feliz se tiver alguém para me acompanhar nesta loucura que é a vida.
A verdade é que, em tempos passados, preferia viver comigo própria. Fazer isso, agora, está-me a puxar um bocado para a comodidade. É como se o meu corpo estivesse dissociado da minha mente. Por mais que me queira mexer, acabo por não fazer nada. Isso é ridículo. Tenho 20 anos e não tenho feito nada. Mas como fazer mexer um corpo que perdeu a vontade? Claro que estou a exagerar, mas é assim que me sinto. Por mais que eu tenha vontade, ele não tem. Também é óbvio que todos os dias tenho daqueles pensamentos: " a partir de amanhã vou-me deixar de merdas e vou viver, ser louca e sa foda!". Quase nunca passam de pensamentos. Acho que o meu problema foi deixar-me envolver pela rotina lisboeta. Lá não parava um segundo. Não precisava pensar no que fazer a seguir porque mal tinha tempo para respirar. Mas aqui na pequena cidade, o que não me falta é tempo! Tempo e esta gigante e confortável cama que eu tanto tenho venerado este verão. Acho que me apetece rir de mim própria. A sorte é que só cá estarei mais uma semana, depois de volta estarei na capital.
Nesse meu regresso, desejo conhecer melhor todos os cantinhos de Lisboa, quero passar momentos ainda melhores que os do ano passado, quero ter sucesso a nível da minha área, poder trabalhar. Quero passar mais tempo com os meus amigos que tanto adoro e quem sabe, criar novos projectos com eles. Por fim, gostava de encontrar o meu alguém. Alguém com quem não perca o tempo. Alguém que me ame e que eu ame. Lisboa, não quero ser só tu e eu. Quero tu e nós!

sábado, 12 de setembro de 2015

Tentei fazer parte do teu dia de forma especial. Não aconteceu. Estava realmente preocupada com o decorrer do teu dia de anos. Queria que fosse um dia feliz. Por isso liguei-te. Ninguém percebe porque o fiz. Talvez nem eu. Mas liguei-te. Disseram-me que o fiz por ter saudades tuas. Não tenho, tuas. Tenho dos momentos em que fomos felizes. No entanto, tenho maturidade suficiente para admitir que foste uma das pessoas mais importantes da minha vida. Claro que te ia dar os Parabéns. Para além disso, queria, quero, saber de ti. Não é assim tão estranho. Preocupe-me e preocupar-me-ei sempre contigo. És uma parte de mim. Já não te amo. Isso eu sei. E sinceramente, não te amar cria uma nostalgia em mim. Parece que desisti da nossa felicidade juntos. Mas não. Deixou de haver felicidade. Não fui eu que desisti dela, foi ela que desapareceu. Passei contigo alguns dos melhores momentos da minha vida e isso ninguém me tira. Foste uma boa escolha. Senti algo muito forte vindo da tua parte. E o quão feliz tu me fazias! Bons tempos. Claro que tenho saudades deles. Mas tuas já não. Deixaste de me fazer bem. O que nunca quis que acontecesse, aconteceu. A nossa relação tornou-se tóxica, viciada e rotineira. Estragamos tudo. Por isso prefiro lembrar-me dos momentos anteriores a estes. Quando eu e tu tínhamos sorrisos gigantes na cara. É assim que te quero ver. É isto que desejo para mim também. Quero acordar um dia e voltar a pensar que sou a mulher mais sortuda do mundo por ter ao meu lado alguém que me ame tanto como eu te amei a ti e talvez tu a mim. Quero sentir-me preenchida. E quero nunca mais chegar ao estado lastimável a que me permiti chegar.
Hoje, longe de ti, posso afirmar que gosto novamente de mim. Gosto daquilo que sou e não quero mesmo mudar por alguém. Adaptar é o segredo, penso eu. Assim, acredito que um dia terei um novo alguém, um motivo de sorrisos gigantes. E sonhos, histórias, viagens. Hoje sonho com isso. Alguém que me ame e que eu ame ao expoente da loucura, como um dia de amei a ti.
Quanto a ti, muitas vezes falarei de ti e para ti, aqui ou no meu caderno que tu me ofereceste. Falarei de ti para me lembrar do bom que é amar alguém. E para não esquecer cada erro cometido. Por fim, obrigada.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

   Hoje fazes anos. Parabéns! Talvez vou ligar-te. Dar-te os parabéns, saber como estás. Acho que já está na hora. Estou um bocado... sem palavras. 
 As coisas mudam muito num ano. O ano passado celebramos os nossos aniversários na companhia do outro. Foi muito bom! Este ano, o meu aniversário foi óptimo. Não me posso queixar. Quase todas as pessoas importantes na minha vida estiveram comigo. Foi um dia feliz! Mas depois chegou a tua sms de parabéns. Mais impessoal era impossível. Uma coisa eu sei, eu não te magoei e fui o meu melhor eu contigo. Por isso, não havia motivo para seres tão frio com uma pessoa que já te deu tanto. No entanto, eu sei como és. Não esperei mais de ti, só que ainda tinha esperança. 
   A questão é - eu gosto muito de ti. E agora é um gostar sereno, tranquilo. Serás sempre uma pessoa importante na minha vida. Mudaste muita coisa em mim e na minha vida. Fizeste-me sorrir. Fui feliz contigo. É isso que quero celebrar hoje no teu dia. E desejo-te o melhor do mundo. Acima de tudo muita felicidade. Desejo que um dia voltes a sorrir para alguém como já o fizeste para mim. Desejo-te um ano melhor que este que passou, porque eu sei que poderia ter sido melhor. Desejo-te alguém melhor que eu, mas que te ame como eu um dia te amei. Para além disto, acho que desejo a mim própria um bocado de ti na minha vida. Tenho saudade. Claro que tenho. Tu és maravilhoso quando queres. Quero-te na minha vida, não por amor, pela amizade. Quero-te na minha vida porque não me faz sentido perder o contacto com uma pessoa que sabe tudo sobre mim. Tudo. Tu sabes. 
   Não sei se foste o homem da minha vida, nem sei se fostr o amor da minha vida, contudo, foste uma das pessoas mais importantes. Agradeço-te por isso. Devo admitir que gostava de ouvir o mesmo vindo de ti, pois sei que é verdade. Mas nem tive direito ao pedido de desculpa que ambos sabemos que mereço. Enfim. Disseste-me que estás feliz. Gostei de o ouvir, apesar de preferir que fosses feliz comigo. Já não dá. O casal bonito e loucamente apaixonado desapareceu. Já não existe. Somos apenas duas pessoas que um dia foram felizes juntas. Fomos mesmo felizes, não fomos? 
   Parabéns meu único amor! Único. Apagaste qualquer sentimento que antes possa ter sentido. Fizeste-me feliz. Obrigada. Hoje é o teu dia, aproveita-o! Um beijinho cheio de saudade, agradecimento e alguma mágoa.