segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Hoje fiz algo que se calhar não devia ter feito. Ou se calhar ainda bem que o fiz. Passados 5 meses, decidi reler as nossas mensagens. Não, ainda não as apaguei. Desta vez, quando acabaste comigo, decidi não apagar as nossas mensagens, como sempre o fiz. Senti que a nossa relação chegou a um ponto tal, que eu um dia iria precisar de provas para acreditar nisso.
Hoje vi as nossas mensagens. Vi desde aquelas em que me chamavas de fofinha e me dizias que gostavas muito de mim, até aquelas em que me afirmaste que já não gostavas de mim. Isto num espaço de meses. Nunca tinha tido coragem de as voltar a ler. Estavam lá, guardadas, à minha espera. E hoje li-as. São o relato mais físico da nossa relação. Tive saudades nossas hoje e decidi lê-las. Percebi que já não gostavas de mim ha muito tempo. Percebi que ao deixares de gostar de mim, tornaste-te numa pessoa que não quero ter ao meu lado. Em tempos foste o meu príncipe. A nossa vida era cor-de-rosa. Eu amava-te e tu também, talvez. ... Vivíamos felizes. Mas com o tempo, tudo se foi perdendo e a monotonia começou a dominar. Tenho vergonha do ponto ao que me permiti chegar. Por ter medo de te perder, fechei os olhos a demasiadas coisas. Erros teus e meus. Já não gostavas de mim há muito tempo. Como é que alguém pode aceitar isso? Como aceitar que quem amas, já não te ama ? Ainda hoje custa-me aceitar que o nosso amor se perdeu.
Tenho medo disso. Tenho medo desta réstia de esperança que ainda reside em mim. Esperança da enormidade do nosso amor não ter acabado, mas sim, ter-se apagado por uns momentos. Porque o amor só o encontras uma vez e porque o amor é para sempre. Será assim mesmo ? Não sei. Tenho medo de alimentar uma imagem nossa no futuro, ainda que sinta que já não te ame. Tenho medo que seja preciso apenas um beijo teu para despertar tudo, novamente. Tenho medo de admitir que tu já não eras bom para mim. Tenho medo que isso seja verdade. Tenho medo de estar a acreditar num futuro diferente. Eu, tu, nós. Dois. Um. Um. Tenho medo por ter medo. Tenho medo de não voltar a amar com cada bocadinho do meu corpo. É ridículo, mas e se não voltar a amar como te amei a ti ? O que é que eu posso fazer para deixar de ter medo ? Quero fugir de ti. Quero ser fria, um bloco de pedra. Tenho medo que me toquem e que aquele toque me fique marcado, da mesma maneira como o teu ficou. Tenho medo de voltar a apaixonar-me pela voz, pelos abraços, pela maneira de andar. Tenho medo que outro alguém ocupe o lugar que já foi teu.
Tenho medo e choro por ter medo. Gostava de ter alguém na minha vida. Mas e se eu não encontrar ninguém que seja ainda melhor que tu ? Alguém com quem as oportunidades de viver sejam infinitas. Alguém com quem eu me partilhe a mim própria, no meu todo danificado, louco e por vezes ridículo. Sonho com o dia em que voltarei a sorrir com todo o meu corpo, devido a um amor inexplicavelmente imenso. Não sei o que fazer.

sábado, 17 de outubro de 2015

Foi bonito. Mesmo bonito. Nós éramos bonitos. Muito. A nossa felicidade era vista à distancia. O meu sorriso não me cabia nos labios. O meu coração era todo teu. Eu era toda tua. Éramos um do outro. Partilhávamos uma energia qualquer, que me levava à exaustão. Até quando discutíamos, éramos lindos. O mundo inteiro estava aos nossos pés. E estava mesmo. Bastava dar-te a mão e começar a caminhar. Enquanto juntos caminhamos, tudo tinha um brilho nunca antes visto. Éramos nós, éramos felizes, éramos amor. Mas depois quiseste parar. Eu parei contigo. Foi esse o nosso erro. Ao parar tornámo-nos mais um bocado do mundo. Passámos a ser nós e eles. Todos os dias a felicidade diminuía, eu continuava a querer mais contigo. Mais caminhos, mais vida. Mais tudo. Com o tempo deixaste de querer o mesmo que eu. Até que, um dia, deixaste de me querer. E pronto. Acabou. Até que acabou mesmo. Mesmo. Não foi bonito. O nosso fim foi triste. Foi o que foi.
Agora, ainda não estou plenamente feliz. Olho para as nossas fotos e tenho medo. Tenho medo de não voltar a amar tanto alguém como te amei a ti. Tu aoagaste qualquer sentimento que antes tinha sentido. Contigo tudo parecia ser novidade. Cada beijo era uma descoberta e um mar de intenso amor. Não, não tenho saudades tuas. Tenho saudades nossas. Daqueles momentos que ninguém me tira. Não sei se algum dia amarei como te amei. Isso é assustador. Dizem que só temos um "amor das nossas vidas". Terás sido o meu? Não sei, mas não deixa de ser assustador. Sinto-me um bocado só.. Isso também é assustador. Tudo o que sinto hoje é assustador... Até um dia.

sábado, 19 de setembro de 2015

O tempo tem passado. Talvez me esteja a passar um bocado ao lado. Sim. Ultimamente, sim. Acho que preciso de viver. Sorrir e fazer merdas. Não tenho feito nada. Tenho pena. Hoje li um texto esquecido por algum blog. Fez-me pensar. Fez-me pensar. Fez-me pensar na minha ultima relação. Nesses tempos também não fazia muito, mas estava feliz. Agora também não estou infeliz, mas falta-me algo. Não me falta esse meu antigo amor. Com ele já perdi o tempo. Falta-me simplesmente algo ou alguém. Penso que seria mais feliz se tiver alguém para me acompanhar nesta loucura que é a vida.
A verdade é que, em tempos passados, preferia viver comigo própria. Fazer isso, agora, está-me a puxar um bocado para a comodidade. É como se o meu corpo estivesse dissociado da minha mente. Por mais que me queira mexer, acabo por não fazer nada. Isso é ridículo. Tenho 20 anos e não tenho feito nada. Mas como fazer mexer um corpo que perdeu a vontade? Claro que estou a exagerar, mas é assim que me sinto. Por mais que eu tenha vontade, ele não tem. Também é óbvio que todos os dias tenho daqueles pensamentos: " a partir de amanhã vou-me deixar de merdas e vou viver, ser louca e sa foda!". Quase nunca passam de pensamentos. Acho que o meu problema foi deixar-me envolver pela rotina lisboeta. Lá não parava um segundo. Não precisava pensar no que fazer a seguir porque mal tinha tempo para respirar. Mas aqui na pequena cidade, o que não me falta é tempo! Tempo e esta gigante e confortável cama que eu tanto tenho venerado este verão. Acho que me apetece rir de mim própria. A sorte é que só cá estarei mais uma semana, depois de volta estarei na capital.
Nesse meu regresso, desejo conhecer melhor todos os cantinhos de Lisboa, quero passar momentos ainda melhores que os do ano passado, quero ter sucesso a nível da minha área, poder trabalhar. Quero passar mais tempo com os meus amigos que tanto adoro e quem sabe, criar novos projectos com eles. Por fim, gostava de encontrar o meu alguém. Alguém com quem não perca o tempo. Alguém que me ame e que eu ame. Lisboa, não quero ser só tu e eu. Quero tu e nós!

sábado, 12 de setembro de 2015

Tentei fazer parte do teu dia de forma especial. Não aconteceu. Estava realmente preocupada com o decorrer do teu dia de anos. Queria que fosse um dia feliz. Por isso liguei-te. Ninguém percebe porque o fiz. Talvez nem eu. Mas liguei-te. Disseram-me que o fiz por ter saudades tuas. Não tenho, tuas. Tenho dos momentos em que fomos felizes. No entanto, tenho maturidade suficiente para admitir que foste uma das pessoas mais importantes da minha vida. Claro que te ia dar os Parabéns. Para além disso, queria, quero, saber de ti. Não é assim tão estranho. Preocupe-me e preocupar-me-ei sempre contigo. És uma parte de mim. Já não te amo. Isso eu sei. E sinceramente, não te amar cria uma nostalgia em mim. Parece que desisti da nossa felicidade juntos. Mas não. Deixou de haver felicidade. Não fui eu que desisti dela, foi ela que desapareceu. Passei contigo alguns dos melhores momentos da minha vida e isso ninguém me tira. Foste uma boa escolha. Senti algo muito forte vindo da tua parte. E o quão feliz tu me fazias! Bons tempos. Claro que tenho saudades deles. Mas tuas já não. Deixaste de me fazer bem. O que nunca quis que acontecesse, aconteceu. A nossa relação tornou-se tóxica, viciada e rotineira. Estragamos tudo. Por isso prefiro lembrar-me dos momentos anteriores a estes. Quando eu e tu tínhamos sorrisos gigantes na cara. É assim que te quero ver. É isto que desejo para mim também. Quero acordar um dia e voltar a pensar que sou a mulher mais sortuda do mundo por ter ao meu lado alguém que me ame tanto como eu te amei a ti e talvez tu a mim. Quero sentir-me preenchida. E quero nunca mais chegar ao estado lastimável a que me permiti chegar.
Hoje, longe de ti, posso afirmar que gosto novamente de mim. Gosto daquilo que sou e não quero mesmo mudar por alguém. Adaptar é o segredo, penso eu. Assim, acredito que um dia terei um novo alguém, um motivo de sorrisos gigantes. E sonhos, histórias, viagens. Hoje sonho com isso. Alguém que me ame e que eu ame ao expoente da loucura, como um dia de amei a ti.
Quanto a ti, muitas vezes falarei de ti e para ti, aqui ou no meu caderno que tu me ofereceste. Falarei de ti para me lembrar do bom que é amar alguém. E para não esquecer cada erro cometido. Por fim, obrigada.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

   Hoje fazes anos. Parabéns! Talvez vou ligar-te. Dar-te os parabéns, saber como estás. Acho que já está na hora. Estou um bocado... sem palavras. 
 As coisas mudam muito num ano. O ano passado celebramos os nossos aniversários na companhia do outro. Foi muito bom! Este ano, o meu aniversário foi óptimo. Não me posso queixar. Quase todas as pessoas importantes na minha vida estiveram comigo. Foi um dia feliz! Mas depois chegou a tua sms de parabéns. Mais impessoal era impossível. Uma coisa eu sei, eu não te magoei e fui o meu melhor eu contigo. Por isso, não havia motivo para seres tão frio com uma pessoa que já te deu tanto. No entanto, eu sei como és. Não esperei mais de ti, só que ainda tinha esperança. 
   A questão é - eu gosto muito de ti. E agora é um gostar sereno, tranquilo. Serás sempre uma pessoa importante na minha vida. Mudaste muita coisa em mim e na minha vida. Fizeste-me sorrir. Fui feliz contigo. É isso que quero celebrar hoje no teu dia. E desejo-te o melhor do mundo. Acima de tudo muita felicidade. Desejo que um dia voltes a sorrir para alguém como já o fizeste para mim. Desejo-te um ano melhor que este que passou, porque eu sei que poderia ter sido melhor. Desejo-te alguém melhor que eu, mas que te ame como eu um dia te amei. Para além disto, acho que desejo a mim própria um bocado de ti na minha vida. Tenho saudade. Claro que tenho. Tu és maravilhoso quando queres. Quero-te na minha vida, não por amor, pela amizade. Quero-te na minha vida porque não me faz sentido perder o contacto com uma pessoa que sabe tudo sobre mim. Tudo. Tu sabes. 
   Não sei se foste o homem da minha vida, nem sei se fostr o amor da minha vida, contudo, foste uma das pessoas mais importantes. Agradeço-te por isso. Devo admitir que gostava de ouvir o mesmo vindo de ti, pois sei que é verdade. Mas nem tive direito ao pedido de desculpa que ambos sabemos que mereço. Enfim. Disseste-me que estás feliz. Gostei de o ouvir, apesar de preferir que fosses feliz comigo. Já não dá. O casal bonito e loucamente apaixonado desapareceu. Já não existe. Somos apenas duas pessoas que um dia foram felizes juntas. Fomos mesmo felizes, não fomos? 
   Parabéns meu único amor! Único. Apagaste qualquer sentimento que antes possa ter sentido. Fizeste-me feliz. Obrigada. Hoje é o teu dia, aproveita-o! Um beijinho cheio de saudade, agradecimento e alguma mágoa.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Hoje voltei a ver-te. Desta vez também me viste. Estivemos no mesmo sítio, com amigos em comum, pela primeira vez. Eu não esperava tal acontecer. Tu também não. Querias-te ir embora. Querias "bazar", eu ouvi. Devidas ter bazado, porque ficar ali a fazer o que fizeste... Oh meu amigo, temos que crescer, cagar e seguir em frente. Não digo que tenha seguido em frente. Ao ver-te, não fiquei tão mal como esperava, mas fiquei mal. E ainda estou mais fodida (desculpem a expressão) porque ainda senti aquilo. Ainda senti a esperança. Como é que é possível?? Não sei responder nem a essa nem a maior parte das perguntas que reside na minha cabeça. Acho que isto só vai acabar com um ponto final definitivo, quando tiveres a decência e a consciência de me pedires desculpa. Sim, acho que tens que me pedir desculpa. Tu sabes que um dia vais ter que me pedir desculpa. Tu sentes isso. Eu acredito. Acredito que te sintas mal por tudo o que me fizeste passar. E sabes, ainda bem. Não te desejo mal, mas desejo um pedido de desculpas sincero que me deves ha mais do que 2 meses. Desejo uma mensagem de parabéns, visto que estou quase a fazer anos. No fundo, desejo o mínimo de respeito da tua parte, que eu acho que mereço, sem duvida alguma.
Não sei se ainda te amo. Nem sei se isto alguma vez vai deixar de ser estranho no meu coração. Mas sei que ver-te, hoje, mexeu com tudo o que eu tinha. Lembrei-me de tudo. Voltamo-nos a reencontrar, mas, de facto, o reencontro foi diferente. Não sei se me despedi mesmo de nós ou se já aceitei essa despedida. Sei que há algum tempo atrás eras a pessoa que mais desejava ver. Hoje ao ver-te, fiquei triste. Fiquei realmente triste, sem mas nem meio mas. Não queria ver-te. Talvez não queira admitir que a pessoa que mais amei me desiludiu tanto.. Ou talvez ainda te queira de alguma forma, ainda te ame no fundo da minha alma. Ou talvez eu não consigo imaginar porque não quiseste evoluir comigo. Viver tudo comigo. Eu nem te pedia muito, só te pedia que aceitasses o que queria fazer da minha vida, sendo que o teu lugar nesta, estava garantido.. Não sei. Não sei se ainda te quero perto ou se te quero longe. Acho que, por mais que me custe admitir, quero que fiques longe de mim e eu sei que vais ficar, tu queres ficar longe. É melhor assim. Eu aqui e tu ali. Assim nenhum de nós fica danificado e estamos os dois livres de viver. Viver. Quero muito isso. Quero um dia esquecer-me por completo de ti e viver para mim. Quero que faças isso, também. Vive para ti. Sê feliz! Talvez um dia encontre outra pessoa com que consiga partilhar momentos tão felizes ou ainda mais dos que partilhei contigo. Gostava encontrar alguém que me amasse sem barreiras como eu te amei a ti. Gostava que saísses da minha cabeça de vez. Gostava de ser só eu no meu mundo apenas por um bocado. Foda-se se calhar fiquei demasiado mal ao ver-te. Não quero saber. Senti o que senti. Amanhã é outro dia. Só espero que me dês os parabéns no meu aniversario. Gostava que o fizesses. Não por te amar. Mas por amar todos os bons momentos que já tivemos. E por amar a pessoa que só a mim desvendaste.
Hoje vi-te e fiquei bloqueada. Vi-te e querias-te ir embora. Vi-te e tocaste-me. Tocaste-me e fiquei sem saber o que fazer. Vi-te e foste parvo. Tive saudades disso. Vi-te e não me disseste nada do que queria e merecia ouvir. Vi-te e percebi - acabou. Vi-te e ver-te e ver isso, doeu. Dói agora. Dói-me. Foda-se. E agora?

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Hoje vi-te. Passados dois meses, finalmente te vi. Vi-te ao longe. Cortaste o cabelo todo, aquele cabelo que eu tanto gostava. Mas estás bonito, não te fica mal. Em tempos perguntaste-me se continuaria a namorar contigo caso cortasses o cabelo todo, foi uma pergunta engraçada. Amava-te, amava tudo em ti, por isso claro que continuaria contigo. Amava-te. Pretérito Imperfeito, quase tão imperfeito como aqueles meses em que tu regressaste a mim. Regressaste, Voltaste. Tudo o que eu tinha sonhado aconteceu num clique. Estávamos novamente juntos, e era quase tão bom como antes! Cada movimento teu ainda me encantava. Cada palavra que saía por entre esses teus lábios. que eu tanto beijei e amei, me levava para outro sítio. O nosso sítio. Onde eu e tu, nós, fazia muito sentido. Ai se eu te amei... Eras tudo o que poderia pedir, o teu regresso arrasou-me. Infelizmente também nos arrasou a nós. A tua paixão por mim começou a diminuir até se extinguir. E eu senti isso a acontecer, mas por algum motivo tu não me deixavas partir. Eu senti tudo. Vi tudo acontecer. Foi uma das piores sensações de sempre. Pior foi quando percebi - já não me amavas. Custou-me tanto. Tu deixaste-me assistir a todo esse teu processo de esquecimento, sabendo que ainda te amava. Agora vejo isso claramente. Se sofri tanto, a culpa foi tua por seres um cobarde e minha por não resistir à minha maior fraqueza, tu. Um dia espero que percebas o que fizeste. Cada reencontro, arrepiava tudo o que tenho. Eu entregava-me a ti, completamente, de todas as vezes. E foram muitas essas vezes. Não sabia viver de outra maneira. Por mais merda que acontecesse, eu recebia-te de braços abertos, eu esperava por ti. Fui parva, sim.
Hoje vi-te, estavas bonito. Pareceu-me que estás bem ou ao menos normal. Tu não me viste, penso eu. Sabes, não percebi imediatamente que eras tu. Quando percebi, assustei-me. Estavas com a tua mãe. Mil lembranças passaram à frente dos meus olhos à velocidade da luz. Como é possível uma relação se desgastar tanto ? Nós tínhamos uma coisa bonita, mas tu deixaste de lutar por ela. Passado quatro meses e meio regressaste e a desculpa foi a que foi... Perdemos o tempo meu amor. Tiveste medo e entretanto perdemos o tempo. Sei que a culpa não foi inteiramente tua. Também sei que te dei todas as oportunidades possíveis, mas tu deixaste-me sempre.
Hoje vi-te e percebi que aquele menino bonito terá sempre um canto no meu coração. Afectou-me. Hoje ainda gosto de ti, ainda és o meu menino. Só que hoje sei que já não dá, nem irá dar. Já não gostas de mim, nem sei se alguma vez pensas em mim. Penso que tão cedo não deixarás de estar no meu pensamento. Mas agora as coisas são diferentes, antes eu queria estar contigo. Agora sei que não vale a pena, e não vale. Custa-me isso. A verdade é que a nossa estória acabou. Acabou. Espero um dia chegarmos ao ponto de conseguirmos falar um com o outro, é importante para mim saber que estás bem. Isto talvez seja a minha despedida. Sim, estou pronta para me despedir. De ti, de mim contigo, de nós, dos momentos únicos e perfeitos, dos momentos menos bons. Um dia fomos felizes e fomos mesmo! Nessa altura o mundo sorria-nos de forma diferente. Agora também sorri e eu sei o que tenho que fazer. Até um dia. Nesse dia, o reencontro será outro. Sim.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sinto-me vazia.
Daqui a dias faríamos 1ano. Daqui a dias, já terão passado 5 meses desde que não beijo os teus lábios, desde que tudo acabou. Tudo não. Eu continuo cá, à espera de nada. De um nada que é tudo. De um nada que és tu.
Chegou a hora de aceitar este vazio, de tentar preenche-lo com outras coisas ou de ao menos dar-lhe um uso mais artístico. Ai. Como o fazer?
Foda-se. Quero-te tanto quanto te queria há um ano atrás. Estou lixada, definitivamente. Apetece-me gritar. Gritar tanto!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A ultima vez que aqui escrevi, estava a revelar o medo que sentia ao começar a sentir sentimentos por alguém. Pois bem, isto é um bocado irónico, porque agora foi a perda deste alguém que me traz de volta.

Amo-te. Quer dizer, se o amor for isto, então sim, amo-te.
Já passaram 4 meses. Nestes 4 meses já te vi imensas vezes e de todas as vezes algo aconteceu. Não interessa. Continuo a gostar de ti. Quero tanto estar contigo, acho que ninguém percebe. Ninguém. Cada vez que te vejo, nada faz sentido. Sinto sempre que iremos acabar abraçados, a rir. A rir da estupidez que é não estarmos juntos. Sonho; ou talvez não.
Tenho pensado muito. Há muita coisa em ti que afecta aquilo que sou (ou fui) de forma menos boa, eu sei. Tu tens coisas menos boas, também sei. Consegues ser cruel para mim, sabendo que estou perdida em ti. Isso magoa. Mas como não continuar a gostar tanto de ti ? Não sei.
O que nós tivemos, ainda hoje não sei descrever. Aquela coisa que sentia cada vez que o meu olhar alcançava o teu. Aquela coisa que ainda sinto e que me corrói. 4 meses e a ti não te faz sentido eu continuar louca por ti. 4 meses e a mim não me faz sentido estar sem ti. Como consegues ? Como consegues olhar para mim e não pensar nas manhãs em que acordavas ao meu lado, nas noites em que, com os teus braços, me procuravas ? Fui assim tao insignificante ? O que fui eu para ti ? Digo-te, se tu não sentiste algo muito forte por mim, disfarçaste muito bem.
Dizem-me que agora é que estou a conhecer o teu verdadeiro eu. Não concordo. Tu és aquilo que comigo foste. És uma das melhores pessoas que conheci, mas só para aqueles que realmente amas. Tu consegues ser tão bom! Adorava isso em ti. Adorava os pequenos momentos em que a mascara caía e eu conseguia sentir tudo aquilo que tu és. Sem mentiras, nem fachadas.
Quem me dera que fosse verdade, que um dia me abraces e pronto. Tudo passou. Sou estúpida? Talvez. Sou estupidamente louca por ti. Por nós.
Verdade seja dita, na minha própria consciência também me acho estúpida por achar que tudo voltará ao normal. Mas não consigo tirar isto da cabeça. Já tentei. Continuo a tentar. Sem resultado.
Não sei o que vou fazer a seguir. Isto parece dramático. Escrevi um texto gigante. E ainda não escrevi tudo o que me vai na alma. Há muito tempo não me sentia tão vazia. Em tempos disseste-me "eu não morro, continuo a existir", é verdade. E ainda bem que é verdade. Mas também é verdade que eu adorava fazer parte dessa tua exustencia , dessa tua vida.
Como posso te dizer adeus ? Não consigo ainda. 4 meses e ainda choro a pensar em ti. Ainda sonho sobre nós. Ridícula. Isto é amor ? Talvez. Quem sabe ? Ninguém.