"Não sei o que hei de
fazer à minha vida,
sinto-me perdida.
Longe de ti, cheia
de dor,
restos de amor.
À minha volta, cães
esfomeados.
Querem-me comer até
a sola dos sapatos.
Não sabem ou não
querem amar,
desejam apenas a
fome saciar.
Eu não quero ser
cadela,
quero ser a tua
donzela.
Quero ser amada e de
volta amar,
viver apenas, parar
de procurar.
Melhor seria se eu
fosse a tua bela,
tua. Não dele,
não de um outro ele.
Tua, só tua, meu, só
meu.
Em tempos, assim o
éramos,
mas o sentimento nós
gastámos.
Agora estou sem ti,
perdida...
O que é que eu faço
à minha vida?"
-Roxana Lugojan-
-Roxana Lugojan-
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